A taxa de desemprego subiu nos três primeiros meses deste ano e chegou a
7,9%, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (7) pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O percentual equivale a 7,934 milhões de pessoas.
No quarto trimestre de 2014, a desocupação ficou em 6,5% e nos três primeiros meses do ano passado, em 7,2%.
Enquanto a região Nordeste teve a maior taxa desocupação do país, 9,6%,
a Sul registrou a menor, de 5,1% no período, abaixo da média nacional.
Na análise por estados, os dois extremos ficaram com o Rio Grande do
Norte, onde o desemprego atingiu 11,5%, e com Santa Catarina, onde a
taxa chegou a 3,9%.
Os números fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
(Pnad) Contínua, que substitui a tradicional Pnad anual e a Pesquisa
Mensal de Emprego (PME). Pela primeira vez, o levantamento apresenta as
informações detalhadas sobre o mercado de trabalho no Brasil, nas
grandes regiões e nos estados. "Um terço das 27 unidades da federação marcaram nesse primeiro
trimestre de 2015 a taxa mais alta, desde o início da série [2012], na
taxa marcada inteira, desde sempre. Houve elevação da taxa de
desocupação de várias regiões. Você tem aumento da desocupação, que é
superior, em termos proporcionais ao aumento da ocupação. Em comparação
com janeiro, fevereiro e março de 2014, houve elevação mesmo. Mas quando
você compara com outubro, novembro e dezembro, é natural estar mais
elevado, isso é sazonal”, disse coordenador de rendimento e trabalho do
IBGE, Cimar Azeredo. De acordo com o IBGE, a população desocupada cresceu 23% em relação ao
trimestre anterior e 12,6% em relação aos três primeiros meses de 2014.
fonte:www.g1.com.br
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