Dilma é citada em depoimento do doleiro Alberto Youssef, um dos
principais articuladores do esquema, em razão de suposta contribuição
para a campanha eleitoral de 2010. O documento da Procuradoria Geral da
República relata que, em seu depoimento, o ex-diretor de Abastecimento
da Petrobras Paulo Roberto Costa teria sido procurado pelo doleiro
Alberto Youssef em 2010 para que R$ 2 milhões que seriam destinados ao
PP fossem direcionados para a campanha presidencial de Dilma em 2010.
O pedido teria partido do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci e, em
seu depoimento, Paulo Roberto disse que a operação foi realizada e
confirmada a ele por Youssef, sem detalhar como o dinheiro teria sido
repassado. Em sua delação premiada, no entanto, o próprio Youssef negou o
fato, afirmando que o relato de Paulo Roberto não era verdadeiro.
Segundo o Ministério Público, o caso de Dilma não pode ser investigado
porque, de acordo com o artigo 86 da Constituição Federal, o presidente
da República não pode responder por atos estranhos ao exercício de suas
funções antes do início do mandato.
Teori Zavascki concordou com a tese de que Dilma não deveria ser
investigada e, em sua decisão, escreveu: "O próprio procurador já
adiantava excluir conduzir investigação da chefe do Poder Executivo,
porquanto não há nada que arquivar, nos termos em que presidente da
República não pode ser responsabilizado por atos estranhos a seu
mandato".
fonte:www.g1.com.br
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