Os governadores do Nordeste divulgaram,
durante entrevista coletiva logo após o evento, uma carta de apoio à
presidente Dilma Rousseff contra a interrupção do seu mandato. O
encontro foi encerrado por volta das 16h. Uma 2ª carta será divulgada
ainda nesta sexta-feira denominada Carta de Teresina, onde os gestores
pedem ajuda do governo federal para resolver o déficit milionário com a
previdência.
Participaram da coletiva, além do governador do Piauí, os chefes do
Executivo de Alagoas (Renan Filho), Pernambuco (Paulo Câmara), Bahia
(Rui Costa) e Ceará (Camilo Santana). Wellington Dias disse que a carta é
em apoio ao Brasil e pede que seja respeitada a Constituição Federal. "É um manifesto dos governadores do Nordeste, demonstrando que
acreditam no Brasil, no governo da presidente Dilma, reafirmando que os
eleitos de 2014 tenham seus mandatos por 4 anos. Não existe nenhuma
prova para que haja a interrupção do mandato da presidente Dilma",
afirmou Wellington Dias, ressaltando que não pode ter retrocesso no
país.
A quarta edição de Encontro de Governadores do Nordeste contou com a
presença de oito chefes de estado, além do vice-governador de Sergipe
Belivaldo Chagas.
Sobre as reinvindicações que os governadores vão fazer ao governo
federal como resultado do encontro em Teresina, Wellington Dias
ressaltou que, em conjunto, vão pedir uma agenda com a presidente Dilma
para tratar de assuntos como a segurança pública, previdência social e
ciência e tecnologia. Em especifico sobre a previdência, o governador do
Piauí disse que acertou com o ministro Carlos Gabas (Previdência
Social), a criação de um grupo de trabalho para que se possa resolver o
déficit da previdência.
Segundo ele, uma das propostas é que seja pensada uma fonte de
recursos para a previdência, o que pode ser, de acordo com o governador,
até a criação de uma loteria especifica. Wellington ressaltou que o
percentual dos jogos no Brasil vai para a previdência da União e nada
para os estados. No Piauí, o déficit já alcança R$ 60 milhões por mês e
deve somar R$ 798 milhões em 2015
Em relação ao problema da previdência no magistério, Wellington Dias e
os governadores defendem que parte dos recursos do Fundeb sejam
remetidos para custear o piso nacional do magistério, atualmente de
grande impacto para os estados.
Fonte:www.cidadeverde.com
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