Em relação a Aécio, a PGR registra que, em sua delação premiada,
Alberto Youssef informa que teria ouvido do ex-deputado José Janene,
cacique do PP e já falecido, que Aécio teria recebido valores mensais,
por intermédio de sua irmã, de uma das empresas contratadas por Furnas
entre 1994 e 2001.
Em seu parecer, contudo, a PGR diz que “as afirmativas de Alberto
Youssef são muito vagas e, sobretudo, assentadas em circunstâncias de
ter ouvido os supostos fatos por intermédio de terceiros”. Além disso,
diz que a suposta divisão da diretoria “não conta com nenhuma indicação,
na presente investigação, de outro elemento que a corrobore”.
Embora recomende o arquivamento da investigação por falta de indícios, a
PGR diz que caso surjam novas provas, um inquérito poderia ser aberto
para aprofundar as investigações. Teori Zavascki acolheu o pedido
registrando que “os elementos indiciários colhidos até o momento não são
suficientes para indicar de modo concreto e objetivo a materialidade e a
autoria delitivas”, arquivando assim uma investigação contra o tucano.
Em relação aos demais políticos citados, Zavascki concordou com o
Ministério Público no sentido de não haver indícios suficientes de
envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras.
Segundo depoimentos do doleiro Alberto Youssef, Aécio teria articulado a
divisão de uma diretoria da estatal Furnas entre PSDB e PP. O senador
nega.
fonte:www.g1.com.br
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