Os Correios informaram na tarde desta
quarta-feira (16) que 86,18% do efetivo de servidores está
trabalhando
no Piauí. A greve no órgão teve início hoje em quatro estados. O
movimento está concentrado na área de distribuição.
Os Correios informaram que estão aplicando o Plano de Continuidade de
Negócios, que inclui ações como deslocamento de empregados entre as
unidades e realização de horas extras. Caso haja necessidade, a empresa
afirma que também pode promover mutirões para entrega nos fins de
semana. Os serviços de hora marcada postados e entregues no mesmo Estado
foram mantidos nas localidades em que não há paralisação.
Negociação — Em busca de acordo, o Tribunal Superior do Trabalho
(TST) ofereceu aos trabalhadores reajuste linear de R$ 200 em forma de
gratificação (R$ 150 em agosto de 2015 e R$ 50 em janeiro de 2016), o
que representa um aumento de cerca de 15% sobre o salário base inicial
dos agentes de Correios (carteiros, atendentes e operadores de triagem e
transbordo). Para se ter uma ideia, a remuneração (salário mais
adicionais) de um carteiro com dois anos de empresa hoje é de R$
1.676.34. Pela proposta do TST, em agosto de 2016 esse trabalhador teria
remuneração 15,74% maior (R$ 1.940,34).
A proposta inclui ainda manutenção do plano de saúde dos
trabalhadores da forma como é hoje e reajuste de 9,56% nos benefícios
vale cesta, vale-alimentação/refeição, auxílio para dependentes
especiais e auxílio creche/babá a partir de agosto de 2015, entre outros
pontos.
A proposta, que representou um esforço financeiro dos Correios para
evitar a paralisação, foi aceita por 16 dos 36 sindicatos da categoria:
Acre, Pernambuco, Roraima, Goiás, Alagoas, Amapá, Paraná, Rio Grande do
Norte, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Santa Maria (RS),
Uberaba (MG), Juiz de Fora (MG), Ribeirão Preto (SP) e Santos (SP).
Sergipe, embora tenha rejeitado a proposta do TST, não deflagrou
paralisação.
Fonte: cidadeverde.com
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