Em entrevista no Jornal do Piauí
desta terça-feira (23), o superintendente de gestão da Agespisa,
Raimundo José de Freitas, defendeu que os reajustes na tarifa de água
ficaram abaixo da inflação, se levados em conta os últimos dois anos. A
partir de 1º de julho, as contas de água e esgoto dos municípios
atendidos pela empresa estatal vão sofrer aumento de 9,3%.
"Nós tivemos um crescimento no custo de energia de mais de 40%. No
ano passado, quando a energia teve uma queda, também puxou o reajuste
para baixo", explicou o superintendente. Nas contas da Agespisa, em dois
anos são 11,86% de reajuste contra mais de 15% de inflação. "Em relação
a inflação, a Agespisa ainda está em desvantagem na tarifa."
O representante da empresa disse ainda que o reajuste do salário mínimo
nos últimos dois anos ultrapassou o percentual acumulado de reajuste.
"A empresa tem custo operacional que precisa honrar e para ter
continuidade na prestação de serviço. Esses custos não dependem da
Agespisa", acrescentou Raimundo José de Freitas.
Durante o telejornal da TV Cidade Verde, foram várias as
manifestações de telespectadores, que reclamam da qualidade do serviço
oferecido. "Eu chego a admitir que em algumas regiões da cidade existem
intermitência no fornecimento de água. Mas nós não temos nenhum local
que existe a falta direta", disse Raimundo José de Freitas.
"A recomendação que nós fazemos a esses clientes é que eles tenham em
sua casa um reservatório que possa armazenar a água que seja suficiente
no período que está faltando, no período da intermitência", acrescentou
o superintendente.
Fonte: www.cidadeverde.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário