sábado, 15 de agosto de 2015

Um alívio para a Presidente Dilma Rousseff

     Aliados e até adversários de Dilma Rousseff concordam que, salvo algum imprevisto, esta semana foi bem mais positiva para ela do que a anterior — na avaliação deles, a tese do impeachment perdeu força. Dizem, porém, que a presidenta precisa agir e promover uma reforma ministerial que seja capaz de rearticular seu apoio na Câmara dos Deputados.
     “Não é porque a situação melhorou que ela tem que deixar de agir. Precisa aproveitar e fazer logo a reforma, antes que tenha que ceder ainda mais”, afirma um deputado petista.
      Discursos de Dilma em defesa do próprio mandato e sua atitude de participar de forma direta da articulação política são fatores citados para a melhora de sua situação. A aliança com Renan Calheiros, presidente do Senado, e manifestações de empresários em prol da estabilidade também contribuíram para a diminuição das pressões.
     Apesar das pedaladas do governo estadual na execução do orçamento de 2014, apenas o Psol e o PSDB votarão pela rejeição das contas de Sérgio Cabral e Pezão. O PT será a favor, e os partidos da base aliada, apesar de insatisfeitos com a falta de carinhos do Palácio Guanabara, não querem briga a pouco mais de um ano da eleição.
     A bancada do Psol reclama que a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa ainda não publicou pedido de CPI, apresentado em junho, para investigar Cabral, Pezão e o ex-secretário da Casa Civil Regis Fichtner, citados por um delator da Lava Jato.

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