sábado, 18 de julho de 2015

Encontro dos Governadores do Nordeste em Teresina-PÍ

     Os governadores do Nordeste divulgaram, durante entrevista coletiva logo após o evento, uma carta de apoio à presidente Dilma Rousseff contra a interrupção do seu mandato. O encontro foi encerrado por volta das 16h. Uma 2ª carta será divulgada ainda nesta sexta-feira denominada Carta de Teresina, onde os gestores pedem ajuda do governo federal para resolver o déficit milionário com a previdência.
      Participaram da coletiva, além do governador do Piauí, os chefes do Executivo de Alagoas (Renan Filho), Pernambuco (Paulo Câmara), Bahia (Rui Costa) e Ceará (Camilo Santana). Wellington Dias disse que a carta é em apoio ao Brasil e pede que seja respeitada a Constituição Federal. "É um manifesto dos governadores do Nordeste, demonstrando que acreditam no Brasil, no governo da presidente Dilma, reafirmando que os eleitos de 2014 tenham seus mandatos por 4 anos. Não existe nenhuma prova para que haja a interrupção do mandato da presidente Dilma", afirmou Wellington Dias, ressaltando que não pode ter retrocesso no país.
     A quarta edição de Encontro de Governadores do Nordeste contou com a presença de oito chefes de estado, além do vice-governador de Sergipe Belivaldo Chagas.
     Sobre as reinvindicações que os governadores vão fazer ao governo federal como resultado do encontro em Teresina, Wellington Dias ressaltou que, em conjunto, vão pedir uma agenda com a presidente Dilma para tratar de assuntos como a segurança pública, previdência social e ciência e tecnologia. Em especifico sobre a previdência, o governador do Piauí disse que acertou com o ministro Carlos Gabas (Previdência Social), a criação de um grupo de trabalho para que se possa resolver o déficit da previdência.
     Segundo ele, uma das propostas é que seja pensada uma fonte de recursos para a previdência, o que pode ser, de acordo com o governador, até a criação de uma loteria especifica. Wellington ressaltou que o percentual dos jogos no Brasil vai para a previdência da União e nada para os estados.  No Piauí, o déficit já alcança R$ 60 milhões por mês e deve somar R$ 798 milhões em 2015
Em relação ao problema da previdência no magistério, Wellington Dias e os governadores defendem que parte dos recursos do Fundeb sejam remetidos para custear o piso nacional do magistério, atualmente de grande impacto para os estados. 

Fonte:www.cidadeverde.com

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