sexta-feira, 31 de julho de 2015

Eduardo cunha não quer ser Julgado pelo juíz Sérgio Moro

     O presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha(PMDB-RJ), protocolou nesta segunda-feira (20) no Supremo Tribunal Federal (STF) pedido para que o processo em que ele é citado que corre na Justiça Federal do Paraná, sobre a contratação de navio-sonda pela Petrobras, seja remetido à Suprema Corte.
     A alegação de Cunha é que o juiz federal Sérgio Moro, que conduz as investigações da Operação Lava Jato na primeira instância, feriu a competência do Supremo ao investigá-lo, uma vez que, por ser deputado federal, tem foro privilegiado e só pode ser alvo de apuração com aval do STF. A 13ª Vara Federal de Curitiba ainda não foi comunicada oficialmente sobre o pedido
      Em depoimento na semana passada, o ex-consultor da Toyo Setal Júlio Camargo - um dos delatores da Lava Jato – afirmou que Eduardo Cunha pediu US$ 5 milhões para que o contrato do navio-sonda fosse viabilizado. O deputado nega.
      No pedido enviado ao Supremo, a defesa do presidente da Câmara quer suspender imediatamente o andamento do processo no Paraná e pleiteia que seja remetido para análise no STF. "É prerrogativa do próprio Supremo Tribunal Federal, em havendo suspeita de envolvimento de pessoas detentoras de foro perante o Tribunal, analisar a sua competência", argumentou no pedido o advogado Antonio Fernando de Souza, ex-procurador-geral da República, que faz a defesa de Cunha.
O pedido de liminar (decisão provisória) será analisado pelo presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski, em razão do recesso de julho no Judiciário.

Advogada do Lavajato esta Ameaçada

      A advogada Beatriz Catta Preta afirmou em entrevista ao repórter César Tralli, na edição desta quinta-feira (30) do Jornal Nacional, que decidiu deixar os casos dos clientes que defendia na Operação Lava Jato porque se sentia ameaçada e intimidada por integrantes da CPI da Petrobras. Ela disse que, devido às supostas ameaças, fechou o escritório e decidiu abandonar a carreira.
Após a aprovação no último dia 9 do requerimento que a convocou para depor à comissão, a advogada desistiu de continuar defendendo três clientes que fizeram acordo de delação premiada no âmbito da investigação do esquema de corrupção na Petrobras. A CPI quer que ela explique a origem do dinheiro recebido a título de honorários.
      Indagada sobre quais eram os autores das supostas tentativas de intimidação, Catta Preta respondeu: "Vem dos integrantes da CPI, daqueles que votaram a favor da minha convocação", declarou.
      Sem citar nomes, Catta Preta, especializada em acordos de delação premiada, disse que decidiu encerrar a carreira a fim de zelar pela segurança da família.
"Depois de tudo que está acontecendo, e por zelar pela segurança da minha família, dos meus filhos, eu decidi encerrar a minha carreira na advocacia. Eu fechei o escritório", declarou.
A advogada disse na entrevista ao JN que recebeu ameaças de maneira "velada". "Não recebi ameaças de morte, não recebi ameaças diretas, mas elas vêm de forma velada, elas vêm cifradas", disse.
      Beatriz Catta Preta atuou em nove dos 18 acordos de delação premiada firmados por investigados da Operação Lava Jato com o Ministério Público. Esses nove delatores são os executivos Júlio Camargo e Augusto Mendonça (Toyo Setal); o ex-gerente de Serviços da Petrobras Pedro Barusco; o ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa, a esposa dele, as duas filhas e dois genros. Embora tenha atuado nesses nove casos, se mantinha na defesa de três – Barusco, Júlio Camargo e Augusto Mendonça.

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Dilma lança canal para combater critícas da mídia.

     Com uma mensagem elogiando o desempenho dos atletas brasileiros no Panamericano de Toronto, a presidente Dilma Rousseff estreou uma série de vídeos que serão veiculados nas próximas semanas nas redes sociais para tentar recuperar a imagem do governo federal. No filme de 39 segundos divulgado nesta terça-feira (28) no Facebook, a chefe do Executivo afirmou que o Brasil obteve um resultado histórico no evento esportivo do Canadá e que fará a "maior festa do esporte" na Olimpíada do ano que vem, no Rio de Janeiro.
      A série de vídeos é mais uma das estratégias do governo federal para tentar ampliar a interação da gestão petista com os brasileiros por meio da internet. O filme, com roteiro escrito pelo marqueteiro João Santana, foi gravado no último sábado (25). Na ocasião, a presidente gravou outros quatro vídeos, que devem ser divulgados nas redes sociais semanalmente. A assessoria do Planalto não divulgou quais os assuntos que Dilma abordará nos próximos filmes.
     No momento em que Dilma registra seu mais baixo índice de popularidade – com rejeição de 68% dos brasileiros, segundo o Ibope – a intenção do governo é tentar manter os canais de diálogo da petista com a sociedade. A estratégia de veicular vídeos nas redes sociais, em vez de pronunciamentos em cadeia nacional de rádio e TV, já havia sido utilizada em maio, na celebração do Dia do Trabalhador.

terça-feira, 28 de julho de 2015

Guerra Declarada em Brasilia

     A presidente Dilma Rousseff cobrou nesta segunda-feira, 27, de 12 ministros que mobilizem as bancadas de seus partidos para impedir que propostas pedindo o seu afastamento do cargo contaminem a pauta do Congresso a partir da próxima semana, quando terminar o recesso parlamentar. Com receio de que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), admita a tramitação dos pedidos de impeachment antes mesmo dos protestos marcados para 16 de agosto, o governo iniciou uma estratégia para pôr um freio de arrumação na base aliada.
     Em reunião com o vice-presidente Michel Temer e os ministros, na tarde de ontem, Dilma pediu ajuda para garantir apoio político no Congresso e evitar as manobras de Cunha, que rompeu com o governo após o lobista Júlio Camargo, delator da Operação Lava Jato, acusá-lo de receber US$ 5 milhões em propina. Dilma disse no encontro que o caso de corrupção na Petrobrás, revelado pela Lava Jato, provocou instabilidade política e econômica. Segundo dois ministros ouvidos pelo Estado, a presidente observou que, por causa da sucessão de escândalos, o Produto Interno Bruto (PIB) caiu um ponto.
     A preocupação de Dilma é com o agravamento da crise em agosto, quando o Congresso retoma suas atividades, e com os protestos de rua pelo impeachment convocados em todo o País que ontem ganharam o apoio formal do PSDB, principal partido de oposição. Segundo o senador Aécio Neves (PSDB-MG), os tucanos vão utilizar inserções partidárias de TV na próxima semana para estimular a participação popular nos atos pró-impeachment.
     Ao falar sobre os planos do governo para superar dificuldades, Dilma reforçou o pedido para que ministros conversem com deputados e senadores dos partidos aliados com o objetivo de impedir, também, a votação da chamada “pauta-bomba”, que aumenta as despesas e coloca sob risco o ajuste fiscal. Ela chegou a citar o projeto que foi obrigada a vetar, aumentado os salários do Judiciário em até 78,5%.
     Na quinta-feira, Dilma vai se reunir com 27 governadores, em mais uma tentativa de obter sustentação política. “Se esperar só da União, não há solução. Eu acho que os governadores serão bons articuladores, especialmente em benefício dos Estados”, comentou Temer, após a reunião de ontem. “Quando se tem aumento de despesas na área federal, isso repercute em cascata nos Estados. De modo que eles serão bons aliados.”
     Novo tom. Dez dias depois de romper formalmente com o governo, Cunha disse ontem, durante um almoço com empresários em São Paulo, que vai tratar “de forma técnica e jurídica” os pedidos de impeachment que foram protocolados na Câmara e que, nos casos em que houver fundamento, os pareceres serão acolhidos. 
     O discurso do peemedebista aos empresários reunidos pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide) marca uma mudança de tom em relação às suas intervenções sobre o tema. Durante um evento organizado pelo mesmo grupo em abril, na Bahia, Cunha rechaçou prontamente a ideia de acolher os pedidos de impeachment contra a presidente.
Naquela ocasião, o PSDB ensaiava apresentar um pedido em conjunto com as demais siglas de oposição. “O que vocês chamam de pedalada é a má prática de se adiar investimento para fazer superávit primário. Isso vem sendo praticado nos últimos 15 anos sem nenhuma punição”, afirmou.
Nesta segunda, diante da mesma plateia, o discurso foi outro. “Vamos tratar tudo e todos de forma técnica e jurídica.
     Havendo fundamento, o processo será analisado.” Em um sinal de que poderia usar o impeachment como mais uma forma de desgastar o governo, Cunha encaminhou ofício para que todos os responsáveis pelos pedidos apresentados até o começo do recesso adequassem seus documentos às normas do regimento. O procedimento não é usual. Normalmente, os pedidos fora do formato exigido são imediatamente arquivados. 
     Aos empresários, entretanto, o deputado afirmou que não pretende “incendiar” o cenário político. “Eu vou separar muito bem isso. Vou ter até uma cautela, para não antecipar meu julgamento, ou parecer que qualquer tipo de posicionamento tem a ver com a mudança do meu posicionamento político, que eu anunciei publicamente”, disse. “O impeachment não pode ser tratado como recurso eleitoral”, concluiu.

sábado, 18 de julho de 2015

Traduzindo o Encontro dos Governadores em Teresina

     Sim, tinha governadores do Nordeste, eles estavam lá. Sim, também falaram sobre assuntos administrativos, problemas de seus estados, algumas cobranças e criticas, algumas propostas e finalmente a carta dos governadores a Presidente Dilma com varias reivindicações. Mas nas entrelinhas o evento foi uma campanha para mobilizar politicamente a região que deu a maior votação a presidente Dilma, obviamente uma reação aos constantes problemas enfrentados pelo governo do PT (Dilma), ficou bastante subentendido o foco nas próximas eleições presidenciais.

Bastidores do Encontro dos Governadore do Nordeste em Tersina-PÍ

     Enquanto isso do lado de forra o movimento dos policiais civis do Piauí e Pernambuco protestavam contra as políticas de segurança dos Estados, falta de recursos humanos e estrutura estavam entre os principais problemas citados pelo protesto. Na praça em frente ao " Gran Hotel Array" os policiais civis permaneceram em discursos até o final do encontro dos governadores que durou mais de 5 horas. É claro que a atenção esta voltada para o lado de dentro, mas nós gostamos de fazer a diferença e estamos registrando aqui esse protesto.

Encontro dos Governadores do Nordeste em Teresina-PÍ

     Os governadores do Nordeste divulgaram, durante entrevista coletiva logo após o evento, uma carta de apoio à presidente Dilma Rousseff contra a interrupção do seu mandato. O encontro foi encerrado por volta das 16h. Uma 2ª carta será divulgada ainda nesta sexta-feira denominada Carta de Teresina, onde os gestores pedem ajuda do governo federal para resolver o déficit milionário com a previdência.
      Participaram da coletiva, além do governador do Piauí, os chefes do Executivo de Alagoas (Renan Filho), Pernambuco (Paulo Câmara), Bahia (Rui Costa) e Ceará (Camilo Santana). Wellington Dias disse que a carta é em apoio ao Brasil e pede que seja respeitada a Constituição Federal. "É um manifesto dos governadores do Nordeste, demonstrando que acreditam no Brasil, no governo da presidente Dilma, reafirmando que os eleitos de 2014 tenham seus mandatos por 4 anos. Não existe nenhuma prova para que haja a interrupção do mandato da presidente Dilma", afirmou Wellington Dias, ressaltando que não pode ter retrocesso no país.
     A quarta edição de Encontro de Governadores do Nordeste contou com a presença de oito chefes de estado, além do vice-governador de Sergipe Belivaldo Chagas.
     Sobre as reinvindicações que os governadores vão fazer ao governo federal como resultado do encontro em Teresina, Wellington Dias ressaltou que, em conjunto, vão pedir uma agenda com a presidente Dilma para tratar de assuntos como a segurança pública, previdência social e ciência e tecnologia. Em especifico sobre a previdência, o governador do Piauí disse que acertou com o ministro Carlos Gabas (Previdência Social), a criação de um grupo de trabalho para que se possa resolver o déficit da previdência.
     Segundo ele, uma das propostas é que seja pensada uma fonte de recursos para a previdência, o que pode ser, de acordo com o governador, até a criação de uma loteria especifica. Wellington ressaltou que o percentual dos jogos no Brasil vai para a previdência da União e nada para os estados.  No Piauí, o déficit já alcança R$ 60 milhões por mês e deve somar R$ 798 milhões em 2015
Em relação ao problema da previdência no magistério, Wellington Dias e os governadores defendem que parte dos recursos do Fundeb sejam remetidos para custear o piso nacional do magistério, atualmente de grande impacto para os estados. 

Fonte:www.cidadeverde.com

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Lula no Caso "Lava Jato"

     Alexandrino Alencar, segundo investigadores, pode ser considerado um dos elos da maior empreiteira brasileira com políticos de alto escalão. Diretor de relações institucionais da empreiteira, Alencar já pagou viagens a dois ex-presidentes brasileiros, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Fernando Henrique Cardoso (PSDB), e ao ex-premiê espanhol Felipe González. Foi também membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do Rio Grande do Sul durante a gestão de Tarso Genro (PT).
     A relação mais recente e também mais intensa foi com Lula, que foi para Cuba, República Dominicana e Estados Unidos em um jatinho bancado pela Odebrecht em 2013. A viagem custou 435.000 reais. O caso foi revelado pelo jornal O Globo. Na ocasião, Lula participou de um evento da UNESCO, o setor da Organização das Nações Unidas (ONU) que atua na área de educação. A aproximação entre Lula e Alencar começou porque o diretor foi um dos incentivadores da construção o Itaquerão, o estádio do Corinthians feito pela Odebrecht para a Copa do Mundo de 2014. Lula se empenhou, enquanto líder político e corintiano fanático, para que o time erguesse seu estádio com isenção de impostos. Além disso, em 2011, a pedido de Lula, Alencar fez parte de uma comitiva do Governo de Dilma Rousseff que viajou à África, mesmo sem ter nenhum cargo público.
     Em princípio, não há ilegalidade nessa relação, mas em um caso onde, de um lado do balcão, há cerca de 50 políticos investigados por receberem propina e, do outro, empreiteiras com contratos públicos bilionários, qualquer aproximação é vista com lupa pelos investigadores.

fonte:www.brasil.elpais.com

Aécio no Caso "Lava Jato"

     Em relação a Aécio, a PGR registra que, em sua delação premiada, Alberto Youssef informa que teria ouvido do ex-deputado José Janene, cacique do PP e já falecido, que Aécio teria recebido valores mensais, por intermédio de sua irmã, de uma das empresas contratadas por Furnas entre 1994 e 2001.
      Em seu parecer, contudo, a PGR diz que “as afirmativas de Alberto Youssef são muito vagas e, sobretudo, assentadas em circunstâncias de ter ouvido os supostos fatos por intermédio de terceiros”. Além disso, diz que a suposta divisão da diretoria “não conta com nenhuma indicação, na presente investigação, de outro elemento que a corrobore”.
      Embora recomende o arquivamento da investigação por falta de indícios, a PGR diz que caso surjam novas provas, um inquérito poderia ser aberto para aprofundar as investigações. Teori Zavascki acolheu o pedido registrando que “os elementos indiciários colhidos até o momento não são suficientes para indicar de modo concreto e objetivo a materialidade e a autoria delitivas”, arquivando assim uma investigação contra o tucano.
     Em relação aos demais políticos citados, Zavascki concordou com o Ministério Público no sentido de não haver indícios suficientes de envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras.
Segundo depoimentos do doleiro Alberto Youssef, Aécio teria articulado a divisão de uma diretoria da estatal Furnas entre PSDB e PP. O senador nega.

fonte:www.g1.com.br

Dilma no Caso "Lava jato"

     Dilma é citada em depoimento do doleiro Alberto Youssef, um dos principais articuladores do esquema, em razão de suposta contribuição para a campanha eleitoral de 2010.  O documento da Procuradoria Geral da República relata que, em seu depoimento, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa teria sido procurado pelo doleiro Alberto Youssef em 2010 para que R$ 2 milhões que seriam destinados ao PP fossem direcionados para a campanha presidencial de Dilma em 2010.
      O pedido teria partido do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci e, em seu depoimento, Paulo Roberto disse que a operação foi realizada e confirmada a ele por Youssef, sem detalhar como o dinheiro teria sido repassado. Em sua delação premiada, no entanto, o próprio Youssef negou o fato, afirmando que o relato de Paulo Roberto não era verdadeiro.
Segundo o Ministério Público, o caso de Dilma não pode ser investigado porque, de acordo com o artigo 86 da Constituição Federal, o presidente da República não pode responder por atos estranhos ao exercício de suas funções antes do início do mandato.
     Teori Zavascki concordou com a tese de que Dilma não deveria ser investigada e, em sua decisão, escreveu: "O próprio procurador já adiantava excluir conduzir investigação da chefe do Poder Executivo, porquanto não há nada que arquivar, nos termos em que presidente da República não pode ser responsabilizado por atos estranhos a seu mandato".

fonte:www.g1.com.br

domingo, 12 de julho de 2015

Onda de Desemprego Atinge todo País





     A taxa de desemprego subiu nos três primeiros meses deste ano e chegou a 7,9%, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O percentual equivale a 7,934 milhões de pessoas.
      No quarto trimestre de 2014, a desocupação ficou em 6,5% e nos três primeiros meses do ano passado, em 7,2%.
      Enquanto a região Nordeste teve a maior taxa desocupação do país, 9,6%, a Sul registrou a menor, de 5,1% no período, abaixo da média nacional. Na análise por estados, os dois extremos ficaram com o Rio Grande do Norte, onde o desemprego atingiu 11,5%, e com Santa Catarina, onde a taxa chegou a 3,9%.
      Os números fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, que substitui a tradicional Pnad anual e a Pesquisa Mensal de Emprego (PME). Pela primeira vez, o levantamento apresenta as informações detalhadas sobre o mercado de trabalho no Brasil, nas grandes regiões e nos estados. "Um terço das 27 unidades da federação marcaram nesse primeiro trimestre de 2015 a taxa mais alta, desde o início da série [2012], na taxa marcada inteira, desde sempre. Houve elevação da taxa de desocupação de várias regiões. Você tem aumento da desocupação, que é superior, em termos proporcionais ao aumento da ocupação. Em comparação com janeiro, fevereiro e março de 2014, houve elevação mesmo. Mas quando você compara com outubro, novembro e dezembro, é natural estar mais elevado, isso é sazonal”, disse coordenador de rendimento e trabalho do IBGE, Cimar Azeredo. De acordo com o IBGE, a população desocupada cresceu 23% em relação ao trimestre anterior e 12,6% em relação aos três primeiros meses de 2014.

fonte:www.g1.com.br

domingo, 5 de julho de 2015

Lula quer prisão para envolvidos no escandalo da Petrobrás

     O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu nesta sexta-feira, 3, que os responsáveis pelos escândalos da Petrobrás sejam punidos, mas que os trabalhadores sejam preservados. 
"Se alguém sacaneou ou roubou a Petrobrás, que pague pelo roubo, e que os trabalhadores não sejam punidos. Que não sejam punidos aqueles que efetivamente são responsáveis pela construção dessa extraordinária empresa, motivo de orgulho para o nosso País", disse o petista, que participa nesta sexta-feira da 5ª Plenária Nacional da Federação Única dos Petroleiros (FUP).
     O ex-presidente petista disse que aceitou participar do encontro dos petroleiros porque é preciso contar e recontar sua participação nas lutas e feitos deste País. "Tenho orgulho de ter sido o metalúrgico que levou o Jair Meneguelli (ex-sindicalista que militou ao lado de Lula no ABC) a ser cassado por fazer a primeira greve, em solidariedade aos petroleiros em 1983." E disse que também sente muito orgulho de ter sido o presidente que "capitalizou a estatal e ajudou a recuperar a indústria naval brasileira." Lula citou que ao assumir a Presidência da República, a estatal representava apenas 2% do PIB e hoje representa 13%. 
     Lula disse que também sente muito orgulho de ter sido o presidente sem diploma universitário que mais criou universidades neste País, e repetiu um discurso usado durante a campanha pela reeleição de Dilma Rousseff. "Tenho orgulho de pertencer a um partido e a um governo que em 12 anos construiu mais vagas nas universidades do que as elites em cem anos. Fizemos também mais escolas técnicas nesse período do que eles em cem anos. Nunca os brasileiros tiveram tanto orgulho do que tiveram nesses 12 anos."

fonte: robertoplant01@meionorte.com