De acordo com o Itamaraty, a
visita à Suécia tem como objetivo “dinamizar” as relações bilaterais,
por meio da adoção do “Novo Plano de Ação da Parceria Estratégica”, e
discutir a cooperação em áreas como investimentos, comércio, energia
renovável e educação.
Como tem feito em viagens ao
exterior, Dilma terá encontros com empresários brasileiros dispostos a
abrir negócios no país europeu e se reunirá com investidores suecos a
fim de apresentar a eles oportunidades no Brasil.
Na
Suécia, a agenda oficial no domingo numa reunião à tard com o rei
Carlos XVI Gustavo. Na segunda, a presidente se encontra com o
primeiro-ministro, Stefan Löfven. Entre os assuntos, estão as
negociações entre o Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e
Venezuela) e a União Europeia para que os dois blocos econômicos
apresentem suas propostas a fim de assinar acordo comercial.
Ainda
na Suécia, Dilma visitará o Porto Real e o Instituto Real de
Tecnologia, onde há cerca de 30 alunos brasileiros estudando. Após
cumprir agenda na capital sueca, Dilma viajará para Linköping, onde
visitará as instalações da Saab, fabricante dos caças Gripen adquiridos
pelo Brasil. “É preciso explicar que o governo sueco ficou muito
contente com as negociações que culminaram na assinatura do acordo para a
compra dos aviões Gripen pelo Brasil. Com base nesta decisão, eles
querem muito – e este é um desejo recíproco – construir uma cooperação
muito mais ampla nas áreas comercial, tecnológica e científica”, afirmou
o diretor do Departamento Europa do Itamaraty, embaixador Oswaldo
Biato.